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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

CINCO FARMACÊUTICAS CONDUZEM 63% DOS PROJETOS MAIS RELEVANTES NA ÁREA DA SAÚDE


Grande parte dos projetos relevantes de P&D na área da saúde está nas mãos de cinco farmacêuticas, segundo o Índice de Acesso a Medicamentos, que mensura a atuação do setor na melhoria do acesso à saúde nos países em desenvolvimento. GSKJohnson & JohnsonMerck KGaANovartis e Sanofi são responsáveis por 63% das pesquisas sobre novos medicamentos, vacinas, testes diagnósticos ou outros produtos considerados prioritários. O painel global classificou 45 doenças como prioritárias e identificou algumas lacunas.

Os projetos prioritários representam um quarto do pipeline total de P&D (298 de 1.314) e estão focados em cinco doenças: malária, HIV / AIDS, tuberculose, doença de Chagas e leishmaniose, que são as principais causas de morte em países de baixa e média renda. Desse total, 16 não têm nenhum projeto em desenvolvimento ou despertam pouca atenção das farmacêuticas, como as febres hemorrágicas, doenças parasitárias, sífilis,úlcera de Buruli, cólera e diarreia causada pela E. coli.

A indústria farmacêutica conta com 40 projetos em andamento sobre resistência aos antibióticos, incluindo 13 novos medicamentos, 22 vacinas (principalmente para pneumonia) e um novo teste de diagnóstico para a superbactéria MRSA, sigla inglesa para Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina.

Acesso a medicamentos
A Novartis subiu para o segundo lugar no Índice de Acesso a Medicamentos de 2018, saltando uma posição em relação ao ranking de 2016. Na avaliação, a companhia teve forte desempenho em doações de produtos, graças à ampla cobertura geográfica de seu programa de combate à hanseníase em 49 países,inclusive no Brasil, onde a Carreta Novartis da Saúde já beneficiou mais de 66 mil pessoas. A companhia permaneceu como líder do setor na gestão de acesso a medicamentos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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