Grande parte dos projetos
relevantes de P&D na área da saúde está nas mãos de cinco farmacêuticas,
segundo o Índice de Acesso a Medicamentos, que mensura a atuação do
setor na melhoria do acesso à saúde nos países em desenvolvimento. GSK, Johnson & Johnson, Merck KGaA, Novartis e Sanofi são
responsáveis por 63% das pesquisas sobre novos medicamentos, vacinas, testes
diagnósticos ou outros produtos considerados prioritários. O painel global
classificou 45 doenças como prioritárias e identificou algumas lacunas.
Os projetos prioritários
representam um quarto do pipeline total de P&D (298 de 1.314)
e estão focados em cinco doenças: malária, HIV / AIDS, tuberculose, doença de
Chagas e leishmaniose, que são as principais causas de morte em países de baixa
e média renda. Desse total, 16 não têm nenhum projeto em desenvolvimento ou
despertam pouca atenção das farmacêuticas, como as febres hemorrágicas, doenças
parasitárias, sífilis,úlcera de Buruli, cólera e diarreia causada pela E. coli.
A indústria farmacêutica conta
com 40 projetos em andamento sobre resistência aos antibióticos, incluindo 13
novos medicamentos, 22 vacinas (principalmente para pneumonia) e um novo teste
de diagnóstico para a superbactéria MRSA, sigla inglesa para Staphylococcus
Aureus Resistente à Meticilina.
Acesso a medicamentos
A Novartis subiu para o
segundo lugar no Índice de Acesso a Medicamentos de 2018, saltando uma posição
em relação ao ranking de 2016. Na avaliação, a companhia teve
forte desempenho em doações de produtos, graças à ampla cobertura geográfica de
seu programa de combate à hanseníase em 49 países,inclusive no Brasil, onde
a Carreta Novartis da Saúde já beneficiou mais de 66 mil
pessoas. A companhia permaneceu como líder do setor na gestão de acesso a
medicamentos.
Fonte: Redação Panorama
Farmacêutico
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