Santa Catarina registra a
maior expectativa (79 anos), enquanto Maranhão tem a menor (70)
A expectativa de vida ao
nascer subiu no Brasil em 2017, atingindo 76 anos, contra 75,8 anos em 2016,
segundo dados divulgados no início de dezembro pelo IBGE. A melhora também foi
sentida na taxa de mortalidade infantil, que ficou em 12,8 a cada mil nascidos
vivos, contra 13,3 no ano anterior.
A esperança de vida das
mulheres chegou a 79,6 anos e continuou maior que a dos homens, que ficou em
72,5. Santa Catarina apresenta a maior esperança de vida (79,4), seguida por
Espírito Santo (78,5), Distrito Federal (78,4) e São Paulo (78,4). Além desses,
Rio Grande do Sul (78), Minas Gerais (77,5), Paraná (77,4) e Rio de Janeiro
(76,5) são os únicos com indicadores superiores à média nacional. No outro
extremo, com as menores expectativas, estão Maranhão (70,9) e Piauí (71,2).
A tendência é que esse aumento
continue de forma gradual, uma vez que o salto dado no passado foi fruto,
sobretudo, de uma forte queda na mortalidade infantil. “Inicialmente, os ganhos
se davam pela redução da mortalidade entre os mais jovens, em função da própria
natureza dos óbitos. É algo que não necessita de grandes avanços tecnológicos,
como a consciência de que é necessário dar água potável para as crianças”,
afirma Marcio Minamiguchi, pesquisador do IBGE.
A queda na mortalidade
infantil nas últimas sete décadas está amplamente relacionada ao aumento da
expectativa de vida. Enquanto a mortalidade infantil caiu de 146,6 (1940) para
12,8 (2017), a esperança de vida foi de 45,5 (1940) para 76 anos (2017).
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