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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Edmar Soares

-- Brasília,  2 de setembro

-- Reforma do IR: O texto-base passou na Câmara à noite por 398 votos a 77. Hoje, a Casa retoma a votação dos destaques, com expectativa de que o percentual da alíquota sobre dividendos caia de 20% para 15%, conforme fontes que falaram ao Scoop.

-- Acordo: O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, discutiam acordo para que a Câmara votasse o Refis e o Senado votasse texto pactuado para o IR, segundo o Estado de S. Paulo de segunda-feira. O acerto envolveria a redução da alíquota de dividendos.

-- Controvérsias: Porém, de acordo com Lauro Jardim, de O Globo, Pacheco tem dito a interlocutores que o Senado não votará o texto do IR.

-- Desoneração: A ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, recebeu ontem um grupo de empresários e parlamentares para negociar a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de pelo menos 17 setores da economia, informa o Valor Econômico.

-- Entendimento: O acordo em negociação reduziria de seis para dois anos a prorrogação do benefício, segundo o relator de um projeto na Câmara que prorroga a desoneração por mais quatro anos, Jerônimo Goergen.

-- Derrotas: Após rejeitar a medida provisória que promovia uma minirreforma trabalhista, o Senado impôs uma segunda derrota ao governo e revogou regras que estabeleciam limites para os gastos de empresas estatais com planos de saúde.

-- Efeitos: A equipe econômica calcula que o impacto nas empresas pode chegar a R$1,5 bilhão por ano. O governo se preocupa com a viabilidade da privatização dos Correios, já que, antes dos limites, a empresa tinha gastos de quase R$6 bilhões com planos de saúde, apurou o Estado.

-- Empregos: Em resposta à rejeição da minirreforma trabalhista pelo Senado, Lira disse que os senadores deixarão três milhões de jovens sem empregos e oportunidades de trabalho, registra o Estadão.

-- Pesquisa: Menções a economia ou inflação saltaram de 12% em julho para 27% como um dos principais problemas do país, segundo pesquisa da Quaest divulgada ontem, reporta o Valor.

-- Preocupações: Em julho, a pandemia liderava sozinha o ranking das principais preocupações, citada por 41% como o principal problema do país, acima dos 12% que mencionavam economia ou inflação. Agora, com o avanço da vacinação, citações à pandemia caíram para 28%.

Edmar Soares

DRT 2321

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