-- Brasília, 3 de setembro
-- Pacificação: A Caixa e o
Banco do Brasil não deixarão mais a Federação Brasileira de Bancos, Febraban,
devido ao manifesto assinado pela entidade, segundo coluna de Lauro Jardim, em
O Globo.
-- Recado dado: Em comunicado,
a Febraban disse que "o assunto está encerrado" e que "não
ficará mais vinculada às decisões da Fiesp", mas que o objetivo do texto
foi cumprido por ter sido amplamente divulgado.
-- Sem ataques: Em sua
transmissão ontem, o presidente Jair Bolsonaro falou que as manifestações de 7
de Setembro não terão ataques às instituições e ressaltou que a desarmonia
entre os Poderes "gera problema para todos".
-- Combustíveis: Bolsonaro
também disse que acionará o Supremo Tribunal Federal por ICMS fixo para o preço
dos combustíveis.
-- Clima: Em declaração à
imprensa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que “o inimigo é o
preço do feijão”. O presidente do STF, Luiz Fux, disse que 7 de setembro impõe
"respeito à democracia". Já o presidente da Câmara, Arthur Lira,
afirmou que Bolsonaro será o "único a perder" se houver tumulto nos
protestos.
-- Lobby: Lira voltou criticar
em rede social a rejeição da minirreforma trabalhista pelo Senado, dizendo que
o Sistema S não abre mão de recursos para financiar o Bônus de Inclusão
Produtiva, BIP, do Ministério da Economia, voltado à geração de empregos para
jovens.
-- Reforma do IR: A Câmara
aprovou ontem a proposta, reduzindo a taxação de dividendos de 20% para 15%. O
texto vai ao Senado, onde se prevê resistências.
-- Truco: Na quarta-feira,
Lira afirmou que os deputados vão esperar o Senado votar a Reforma do Imposto
de Renda antes de analisarem o novo Refis, reporta o Valor Econômico.
-- Amortecedor: A recomposição
do diálogo entre Lira e Pacheco dependerá de um “mutirão” de lideranças
governistas e do Centrão, tendo à frente o ministro da Casa Civil, Ciro
Nogueira, ainda conforme o Valor. Lira e Pacheco tem negado desentendimentos.
-- Senado x Guedes: O alerta
das dificuldades governistas no Senado foi feito ontem a interlocutores do
ministro da Economia, Paulo Guedes, que ouviram que o cenário é de
“desconfiança” generalizada entre senadores e a equipe econômica, também de
acordo com o Valor.
-- Imposto digital: O governo
e o Congresso voltaram a discutir a criação de um tributo nos moldes da extinta
CPMF para compensar a desoneração da folha de pagamentos de empresas, informa a
Folha de S. Paulo.
Edmar
Soares
DRT 2321
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