O comunicado, anexo, oficial do G20 foi feito em
acordo com as nações que participam da cúpula de 2018. O texto “reflete a
realidade de revitalizar o comércio e a OMC, e também a preocupação pela
mudança climática”.
Os países reconhecem que “comércio internacional e
investimento são motores importantes de crescimento, produtividade, inovação,
emprego, criação e desenvolvimento“. Afirmam, no entanto, que “o sistema tem
falhado nos objetivos e há espaço para melhorar“.
As principais questões discutidas foram sobre o
livre comércio e os impactos da mudança climática. Os EUA foram os únicos que
enfrentaram a maioria dos países, o que dificultou a chegada a 1 livre acordo.
O comunicado ressalta a saída dos norte-americanos do Acordo de Paris.
No texto, os EUA reforçam seu “forte compromisso
com o crescimento econômico e acesso à energia e segurança, utilizando todos os
recursos energéticos e tecnologias, enquanto protege o meio-ambiente“.
Duas palavras foram bastantes comentadas durante a
reunião final do G20: multilateralismo e protecionismo. As dificuldades em
relação à aceitação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a
opinião dos demais países também foi uma questão discutida.
“O mundo tem suas enormes diferenças com Trump, mas
a comunidade internacional está fazendo todo o possível para manter o mundo
guiado por regras multilaterais de comércio. E para que os Estados Unidos parem
de gerar 1 mal estar com os chineses”, disse um diplomata ao jornal
argentino Clarín.
No documento de 7 páginas, os líderes mundiais
consideraram o encontro “1 grande passo adiante”. Apesar disso, o
presidente norte-americano, Donald Trump, conseguiu incluir medidas para
limitar a produção do aço –o que pode prejudicar o relacionamento comercial com
a China.
O ministro das finanças da Rússia, Anton Siluanov,
divulgou, momentos antes da liberação do comunicado oficial, que os principais
líderes do G20, inclusive Trump, entraram em 1 acordo sobre a necessidade de
uma futura reforma da OMC (Organização Mundial do Comércio), principalmente no
que tange à “reforma dos corpos jurídicos e arbitragem”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
cancelou a coletiva à imprensa que iria realizar após o final da cúpula.
Afirmou estar “ansioso para oferecer uma entrevista antes de deixar a
Argentina”, mas que, “por respeito à família Bush e ao ex-presidente George H.
W. Bush”, ele esperará para falar “após o funeral”.
Trump tem agendado, para ainda hoje, encontros com
Angela Merkel, chanceler alemã; Recep Tayyip, presidente da Turquia e Xi
Jinping, presidente da China.
Poder 360
Anexo:
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