O ministro da Saúde, Ricardo Barros, convocou,
nesta quarta-feira (9), a indústria farmacêutica a propor soluções no sentido
de buscar tecnologias que tornem os medicamentos distribuídos pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) mais baratos e eficientes. O intuito é baixar os custos do
Poder Público. O ministro participou hoje de um encontro reservado com 56 empresários
vinculados à Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).
De acordo com o ministro, os seus interlocutores
demonstraram interesse em propor o que o governo precisa: “modernizar o
relacionamento da indústria com o governo e ampliar as pesquisas químicas, os
novos medicamentos e os investimentos na área de pesquisa e tecnologia”.
No encontro, estavam os representantes de
laboratórios multinacionais que mantêm acordos com o governo para Parcerias de
Desenvolvimento Produtivos (PDPs). Por meio das PDPs, é feita a transferência
de tecnologia para a rede de instituições públicas que produzem os medicamentos
distribuídos de graça pelo SUS. Entre essas instituições estão o Instituto
Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O ministro disse que tem buscado racionalizar a
distribuição do orçamento da Saúde. Segundo ele, nos primeiros 100 dias de sua
gestão, já foram economizados R$ 1 bilhão. Ao mesmo tempo, segundo destacou,
foram colocados em dia os repasses de verbas a vários estados e municípios bem
como às unidades hospitalares das Santas Casas de Misericórdia para atendimento
aos pacientes do SUS.
Barros avalia que o grande desafio é modernizar o
setor por meio de ações que levem à informatização. Ele apontou que, em um
segundo momento, a prioridade será investir mais na prevenção e promoção da
saúde, além do processo de humanização. “Queremos evitar que as pessoas
precisem procurar o sistema de saúde”, justificou. O ministro acrescentou que
“todos querem ser bem atendidos e, para isso, treinaremos e qualificaremos os
nossos colabores do SUS”.
por Agência Brasil
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