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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

MINISTRO RICARDO BARROS Esclarece reportagem da Folha de S. Paulo

Sobre a reportagem “Ministro negociou mesada em troca de nomeação no Paraná, diz delator”, da Folha de S. Paulo, desta sexta-feira (1º), o Ministério da Saúde esclarece que:

Pelas informações, trata-se de delação no âmbito da operação Quadro Negro.
Deve ser destacado que os fatos citados nada têm a ver com esta operação, pois Juliano trabalhou por três meses na Valor, empresa do pretenso delator, em período posterior às irregularidades citadas e anterior ao seu conhecimento público.

A operação Quadro Negro já virou inquérito e ação na Justiça há mais de um ano. Todos os envolvidos já foram ouvidos e não houve qualquer citação ao ministro.

Quanto à insinuação de "troca de cargo" envolvendo a servidora Marilaine Firmino, a suposta acusação não procede, pois ela é funcionária de carreira do Estado e nunca trabalhou na Secretaria do Meio Ambiente.

Antes do episódio, ela ocupava cargo na secretaria de educação, foi nomeada em FG (Função Gratificada) da vice governadoria, mas trabalhou efetivamente na Casa.

Civil. Depois, em abril, foi para a Secretaria de Administração, em março de 2017 alocada na Secretaria de Desenvolvimento Urbano como ouvidora, e em julho de 2017 voltou para a Secretaria de Administração.

A menção à colaboração voluntária da empresa no período de campanha é no estrito cumprimento da legislação eleitoral à época.

O ministro já solicitou ao ministro do STF, Luiz Fux, a abertura de sindicância para identificar os autores do vazamento, conforme preconiza a lei. O vazamento prejudica os citados, na medida em que nem ele nem seus advogados têm conhecimento sobre o conteúdo efetivo da delação, e se ela de fato existe.

O ministro também solicitará, se ou quando, notificado a separação deste suposto fato envolvendo R$ 45 mil do conjunto da Operação Quadro Negro, pois não há efetivamente nenhuma conexão entre os fatos que, segundo o que se sabe da narrativa do delator ocorreram em períodos distintos.
Juliano, no ano passado, já fez sua declaração no processo judicial reafirmando sua condição de contratado pela empresa Valor onde recebia salário.

O ministro está à inteira disposição para esclarecimentos quando tiver acesso ao inteiro teor da suposta delação, reafirmando sua lisura no exercício da função pública.


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