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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

CHIKUNGUNYA PODE MARCAR VERÃO NO RIO DE JANEIRO


Também há preocupação de novos casos de febre amarela aparecerem nos próximos meses

O verão do Rio de Janeiro pode ficar marcado por uma epidemia de chikungunya. Quem faz o alerta é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e demais órgãos municipais e estaduais de saúde. Entre janeiro e outubro de 2018, foram registrados 37 mil casos da doença no estado, enquanto no mesmo período de 2017, foram notificadas apenas 4.425 ocorrências.
Para o coordenador de Vigilância e Saúde da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, o aumento de casos de chikungunya representa um desafio. “Estamos falando de uma doença relativamente nova no Brasil. Boa parte dos profissionais da Saúde, formados há mais de cinco anos, certamente não teve contato com informações relativas à chikungunya. Então, temos um desafio adicional que é capacitar esses profissionais que farão o atendimento”, acredita.

Venâncio explica que há uma preocupação com o aumento de casos de febre amarela durante o verão, já que a população do estado do Rio ainda não está devidamente vacinada. Em 2018, 268 casos foram registrados. “Estamos muito preocupados com a possibilidade de enfrentarmos, neste verão, os mesmos fatos que ocorreram com a febre amarela no mesmo período de 2017 para 2018. Por isso, a Fiocruz, que é a fabricante da vacina contra a febre amarela, apela para que a população não vacinada procure as unidades de saúde para se vacinar”, diz.

A chikungunya é uma doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue, zika e febre amarela. No Rio de Janeiro, o período de maior risco de transmissão é entre janeiro e maio.




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