A Medida
Provisória 870/2019 reduz de 29 para 22 o número de órgãos com status
ministerial no governo federal. A primeira medida provisória do governo de Jair
Bolsonaro foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial na noite desta
terça-feira (1), pouco após a cerimônia de posse.
As 22 pastas com status
ministerial incluem 16 ministérios, 4 vinculadas à Presidência da República
(Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral e Gabinete de Segurança
Institucional), além do Advogado-Geral da União (AGU) e do presidente do Banco
Central.
Pela decisão, ficam extintos
os seguintes ministérios: Cidades; Cultura; Desenvolvimento
Social; Esportes; Fazenda; Indústria, Comércio Exterior e
Serviços; Integração Nacional; Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão; Segurança Pública; e Trabalho.
A maior parte dessas pastas
foi acoplada a outras, como os ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria
- unidos para criar o Ministério da Economia. Já o Ministério do Trabalho foi
extinto e suas atribuições distribuídas entre três pastas: Economia, Justiça e
Cidadania. As concessões de cartas sindicais e a fiscalização das condições de
trabalho, por exemplo, ficam com a pasta da Justiça.
Renomeadas
A medida provisória também
delega as atribuições de órgãos extintos a outras pastas:
- o Ministério de Direitos
Humanos passa a ser Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;
- o Ministério da
Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) passa a ser
Controladoria-Geral da União (CGU); e
- o Ministério dos
Transportes, Portos e Aviação Civil passa a ser Ministério da Infraestrutura.
Nova estrutura tem 16
ministérios, quatro órgãos com status de ministério vinculados à Presidência da
República e dois cargos com status de ministros
A MP traz dois órgãos de
consulta do presidente: o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional
Índios e quilombolas
A MP transfere para o
Ministério da Agricultura a atribuição de identificar, delimitar e demarcar
terras indígenas e quilombolas.
A Fundação Nacional do Índio
(Funai), vinculada ao Ministério da Justiça, era a responsável pelas terras
indígenas. E o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra),
ligado à Casa Civil, pela definição dos quilombos.
O Ministério da Agricultura
também passa a gerenciar o Serviço Florestal Brasileiro (SFB). O órgão é o
responsável pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR) e era vinculado ao Ministério
do Meio Ambiente. O cadastro é um monitoramento dos imóveis rurais do País. Ele
traz informações sobre a preservação desses imóveis. A existência de nascentes
e a área de vegetação preservada também precisam ser declarados.
As atribuições do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que estavam subordinadas ao Ministério da Fazenda, agora estão no Ministério da Justiça.
As atribuições do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que estavam subordinadas ao Ministério da Fazenda, agora estão no Ministério da Justiça.
Lista final
Com as mudanças, a lista final de ministérios ficou assim:
Com as mudanças, a lista final de ministérios ficou assim:
1. Agricultura, Pecuária e
Abastecimento;
2. Cidadania
3. Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
4. Controladoria-Geral da União
5. Defesa;
6. Desenvolvimento Regional
7. Economia;
8. Educação;
9. Infraestrutura;
10. Justiça e Segurança Pública;
11. Meio Ambiente;
12. Minas e Energia;
13. Mulher, Família e Direitos Humanos;
14. Relações Exteriores;
15. Saúde;
16. Turismo.
2. Cidadania
3. Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
4. Controladoria-Geral da União
5. Defesa;
6. Desenvolvimento Regional
7. Economia;
8. Educação;
9. Infraestrutura;
10. Justiça e Segurança Pública;
11. Meio Ambiente;
12. Minas e Energia;
13. Mulher, Família e Direitos Humanos;
14. Relações Exteriores;
15. Saúde;
16. Turismo.
Tramitação
A MP 870/19 será analisada por uma comissão mista, formada por deputados e senadores. Depois, seguirá para votação nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
A MP 870/19 será analisada por uma comissão mista, formada por deputados e senadores. Depois, seguirá para votação nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Com informações da Agência
Câmara de Notícias
Agência Senado
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