Elas representarão os usuários
do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais de saúde (incluindo a comunidade
científica), prestadores de serviços e entidades empresariais com atividades na
área de saúde.
As entidades e movimentos
sociais terão até o dia 23 de novembro para indicar os seus titulares e/ou primeiro
e segundo suplentes. A posse dos novos conselheiros e conselheiras de saúde
será no dia 13 de dezembro, na mesma data que serão escolhidos os membros da
mesa diretora e o novo presidente ou presidenta do Conselho.
Para o conselheiro nacional de
saúde Geordeci
Menezes de Souza, que presidiu a Comissão Eleitoral deste processo, a
renovação do colegiado foi bastante significativa, uma vez que várias entidades
novas foram eleitas para os seus primeiros mandatos no Conselho e outras
entidades, que já estiveram no Conselho, retornaram à gestão para o mandato de
2018 a 2021.
“Essa eleição foi extremamente
positiva. A próxima gestão é muito qualificada e, sem dúvida, está bem
preparada para os desafios que se avizinham a partir de 2019. Mesmo com a grave
situação política que estamos atravessando, tivemos o mesmo número de
inscrições de entidades da eleição anterior, o que nos mostra que o Conselho
está na cabeça das pessoas como algo imprescindível para a defesa do SUS e da
saúde do povo brasileiro”, avalia.
O atual presidente do
CNS, Ronald dos
Santos, destaca a importância da unidade e da construção coletiva na defesa
de direitos e da saúde de qualidade para toda a população. “A eleição encerra
de forma mais democrática possível, como uma demonstração de força neste
cenário nacional tenebroso que estamos vivendo”, avalia Ronald. “Esse é um
processo muito rico, que fortalece a democracia participativa e o Controle
Social, que sai unitário e à altura para enfrentar os desafios que nossa
realidade impõe para o próximo período”.
O processo eleitoral do CNS
ocorre a cada três anos. A eleição é voltada para representantes de entidades e
movimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de profissionais de
saúde (incluindo a comunidade científica), de entidades nacionais de
prestadores de serviços e de entidades empresariais.
Os representantes do Governo
Federal, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) não participam do
processo eleitoral e são indicados pelos seus titulares e presidentes, conforme
determina o Decreto nº 5.839/2006.
Para o conselheiro nacional de
saúde, Neilton Araújo dos Santos, que atualmente representa o Ministério da
Saúde no colegiado, a luta para fortalecer a saúde como direito, a qualidade de
vida e a cidadania é um processo permanente e um desafio perene.
“Mudam as pessoas, as
instituições e a representação, mas a nossa força e a nossa identidade
continuam fortes, continuam vivas sempre. Não somos mais uma instituição
governamental, somos uma instituição de Estado e reconhecidos como tal. Temos
que honrar cada vez mais a expressão do Conselho Nacional de Saúde como
expressão da participação da sociedade do povo brasileiro”, afirma.
Fonte: Conselho Nacional de
Saúde
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