O mercado de
trabalho para farmacêuticos segue em ritmo aquecido. De acordo com dados
do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria do Trabalho,
referentes ao primeiro trimestre de 2019, a profissão foi a segunda de nível
superior que mais gera novos empregos com carteira assinada no Brasil.
No total, 11.028
profissionais da área foram contratados no período, número inferior apenas ao
de enfermeiros, com 13.310 novos empregos. A carreira está à frente de
segmentos tradicionais como administração, contabilidade, medicina e nutrição.
Em 2018, a profissão já havia se destacado ao figurar na terceira colocação
no ranking, com 41.257 novos postos de trabalho, atrás da análise
de desenvolvimento de sistemas (51.102) e da enfermagem (50.495). Mas em 2019,
a média mensal de vagas é de 3.676, contra 3.438 do ano passado.
Para o presidente
do Conselho Federal de Farmácia, Walter
da Silva Jorge João, o resultado é reflexo do crescente investimento do
mercado farmacêutico no modelo de assistência à saúde, que contribui também
para movimentar a produção da indústria farmacêutica. “Na medida em que assume
a sua autoridade técnica dentro do estabelecimento, o farmacêutico torna-se
mais valorizado e, por consequência, mais necessário”, avalia.
O grande varejo tem
sido um dos principais polos de geração de empregos no mercado farmacêutico.
Segundo a Abrafarma, o número
de profissionais do setor em atuação nas 25 maiores redes de drogarias do país
saltou 19% em dois anos – de 20.337 em maio de 2017 para 24.220 em maio deste
ano. “Hoje, essas empresas cobrem 95% do território nacional, ganhando
importância como canais de atenção primária para a população brasileira”,
destaca Sergio Mena Barreto,
CEO da entidade.
Fonte: Redação
Panorama Farmacêutico
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