Três parques tecnológicos
brasileiros firmaram um convênio que permitirá o intercâmbio entre empresas
instaladas em seus ambientes de inovação, a partir da criação de um programa de
soft landing, cujo objetivo é abrigar e prestar suporte temporário a empresas
visitantes.
A parceria, inédita no País,
foi assinada pelo Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), o Parque Científico e Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul (Tecnopuc), e o Porto Digital, de Recife.
Ainda este mês, as três
instituições farão uma chamada interna para identificar as empresas que têm
interesse na mobilidade entre os ambientes. “Identificando a potencialidade e a
necessidade de essa empresa aproveitar essa oportunidade, ela vai para esse ambiente
destino por um tempo determinado. A gente está dizendo que é uma experiência,
ou soft landing, temporário”, explicou a gerente de Articulações do Parque
Tecnológico da UFRJ, Lucimar Dantas.
A chamada ficará aberta
durante 30 dias para a inscrição das empresas interessadas, que terão até
fevereiro para se organizarem. No período de março a maio de 2017, as
selecionadas vão efetivar sua participação no programa. O cronograma ocorrerá
simultaneamente nas três instituições.
A expectativa é que ao final do
período temporário dessa experiência, a empresa tenha mais facilidade para
tomar uma decisão no sentido de expandir o negócio de forma definitiva.
Participação
No primeiro ano do
programa, participarão cinco empresas de cada parque. Os candidatos têm que
apresentar motivação para participar do programa e o que esperam receber de
apoio do parque destino. Lucimar Dantas informou que o parque, por sua vez, tem
que estar apto para oferecer o que a empresa está demandando. “As conexões que
o parque tem no local têm que dar liga às expectativas que a empresa espera da
experiência no local”.
O convênio visa fortalecer a
integração das empresas com os ambientes de inovação. A ideia é expandir a
parceria para outros estados a partir de 2018. “Antes de a empresa pensar em
partir para um processo de internacionalização, é importante experimentar outro
local dentro do próprio País”, disse a gerente do Parque Tecnológico da UFRJ.
Para ela é o primeiro passo para uma expansão internacional e fortalece a
gestão das empresas. “Há um amadurecimento para que a empresa possa dar esse
passo”.
Agência Gestão CT&


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