Ao lado de agentes de saúde,
Ricardo Barros visitou uma residência para verificar possíveis focos do
mosquito. Já em escola estadual, o objetivo foi conscientizar os alunos
“Podem ficar à vontade, creio que não vão encontrar nada”, disse Cleys Maria Weigert , quando abriu a porta de casa para receber agentes de saúde e o ministro Ricardo Barros. A ação, que aconteceu nesta sexta-feira (2), em Curitiba (PR), fez parte da 1ª Mobilização Nacional de Combate ao Mosquito. A campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre medidas simples a serem adotadas para eliminar Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.
Os agentes verificaram ralos, calhas, vasos e pratos de plantas e constataram que dona Cleys tinha razão. “Aqui está tudo certo. Os vasinhos de planta estão com areia, os ralos estão secos. É uma casa muito bem cuidada. Ela tomou conta dos possíveis criadouros”, garantiu o agente Antônio Novak que, ainda assim, deixou mais algumas recomendações. “É sempre bom verificar também as calhas porque elas podem acumular um pouco de água”, explica para a moradora, satisfeita com o resultado da vistoria. “Eu procuro não deixar água parada. Tem que estar sempre de olho nos recipientes”, ensina Cleys.
“Podem ficar à vontade, creio que não vão encontrar nada”, disse Cleys Maria Weigert , quando abriu a porta de casa para receber agentes de saúde e o ministro Ricardo Barros. A ação, que aconteceu nesta sexta-feira (2), em Curitiba (PR), fez parte da 1ª Mobilização Nacional de Combate ao Mosquito. A campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre medidas simples a serem adotadas para eliminar Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.
Os agentes verificaram ralos, calhas, vasos e pratos de plantas e constataram que dona Cleys tinha razão. “Aqui está tudo certo. Os vasinhos de planta estão com areia, os ralos estão secos. É uma casa muito bem cuidada. Ela tomou conta dos possíveis criadouros”, garantiu o agente Antônio Novak que, ainda assim, deixou mais algumas recomendações. “É sempre bom verificar também as calhas porque elas podem acumular um pouco de água”, explica para a moradora, satisfeita com o resultado da vistoria. “Eu procuro não deixar água parada. Tem que estar sempre de olho nos recipientes”, ensina Cleys.
O Dia Nacional de Combate ao Mosquito contou com a participação dos ministros de Estado em todo país. Na capital paranaense, Ricardo Barros ainda visitou a Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, conversou com os alunos e convocou o engajamento de todos. “Estamos pedindo que, em todas as sextas-feiras, nos últimos minutos de aula, os professores orientem os alunos para que façam em casa, com suas famílias, o combate aos focos do mosquito”, afirma.
“Antes a campanha era contra a dengue. Agora o Aedes já transmite três vírus, e pode ser mais porque ele é um transmissor universal. Então precisamos eliminar o mosquito para acabar com a doença. Enquanto não acontece isso, estamos desenvolvendo vacinas e pesquisas”, ressalta o ministro.
As Forças Armadas também participam das ações com a sociedade. “Estamos com cerca de 2 mil militares empregados em divulgações nas escolas. Isso deve alcançar cerca de 5 mil crianças, que poderão contribuir com o esforço nacional. No Paraná, estamos atuando em 22 escolas, nos municípios de Curitiba, Paranaguá, São José dos Pinhais e Araucária”, enumera o General Aléssio Oliveira da Silva, coordenador das Ações do Exército.
Envolvimento
A campanha movimentou a manhã da escola estadual. Para a diretora Iara Godoy, o evento permitiu que os alunos entendessem a dimensão do tema e dos cuidados necessários. “Embora a gente já trabalhe o assunto com eles há vários anos, em um evento como este a ação se intensifica”, acredita. “Agora ficou marcado. Toda sexta-feira vai ser o dia de um cuidado maior”, assegura.
Aluno do 9º ano, Bruno Rafael Gomes, de 14 anos, já sabe como prevenir a casa dele. “Nós temos muitas garrafas, então sempre deixamos todas de cabeça para baixo para não acumular água”, relata. “A gente limpa a tigela de água do cachorro e as calhas”, conta João Mutine, também de 14 anos.
Veículos
O ministro Ricardo Barros ainda entregou a chave de sete carros que apoiarão as ações nos municípios paranaenses de Paranaguá, Medianeira, Queda de Iguaçu, Paiçandu, Marialva, Sarandi e Ibiporã. Ao todo, 150 veículos foram distribuídos no Brasil. “O Paraná tem mais de 300 municípios infestados pelo mosquito”, contabiliza o diretor geral da Secretaria Estadual de Saúde, Sezifredo Paz. “No último ano, nós tivemos mais de 50 mil casos de dengue e mais de 60 óbitos que poderiam ser evitados. Não é apenas o esforço do poder público que vai conseguir prevenir essa ameaça. Nós dependemos muito de cada cidadão, e os estudantes têm um papel muito relevante”, aponta.
Já César Titton, secretário Municipal de Saúde de Curitiba, também ressaltou o papel da população nas medidas contra o Aedes. “Curitiba tem mais de 800 mil imóveis, entre casas, ambientes comerciais, escolas. Para combater o mosquito, não basta a ação das equipes de saúde. A gente precisa ter todas as pessoas mobilizadas, todas as semanas”, avalia.
A campanha nacional é destinada sobretudo à prevenção. Apenas 15 minutos por semana são suficientes para a vistoria de possíveis criadouros do mosquito, como pratos com vasos de plantas, lixeiras, baldes, ralos, pneus, calhas e garrafas.
Ministério da Saúde participa de mobilização #MosquitoNão no Paraná
Ministro Ricardo Barros participa da mobilização nacional de combate ao mosquito
Ana Cláudia Felizola, para o Blog da Saúde
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