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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ministro participa de ação em Curitiba no primeiro dia da mobilização nacional contra o Aedes aegypti

Ao lado de agentes de saúde, Ricardo Barros visitou uma residência para verificar possíveis focos do mosquito. Já em escola estadual, o objetivo foi conscientizar os alunos

“Podem ficar à vontade, creio que não vão encontrar nada”, disse Cleys Maria Weigert , quando abriu a porta de casa para receber agentes de saúde e o ministro Ricardo Barros. A ação, que aconteceu nesta sexta-feira (2), em Curitiba (PR),  fez parte da 1ª Mobilização Nacional de Combate ao Mosquito. A campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre medidas simples a serem adotadas para eliminar Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Os agentes verificaram ralos, calhas, vasos e pratos de plantas e constataram que dona Cleys tinha razão. “Aqui está tudo certo. Os vasinhos de planta estão com areia, os ralos estão secos. É uma casa muito bem cuidada. Ela tomou conta dos possíveis criadouros”, garantiu o agente Antônio Novak que, ainda assim, deixou mais algumas recomendações. “É sempre bom verificar também as calhas porque elas podem acumular um pouco de água”, explica para a moradora, satisfeita com o resultado da vistoria. “Eu procuro não deixar água parada. Tem que estar sempre de olho nos recipientes”, ensina Cleys.


O Dia Nacional de Combate ao Mosquito contou com a participação dos ministros de Estado em todo país. Na capital paranaense, Ricardo Barros ainda visitou a Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, conversou com os alunos e convocou o engajamento de todos. “Estamos pedindo que, em todas as sextas-feiras, nos últimos minutos de aula, os professores orientem os alunos para que façam em casa, com suas famílias, o combate aos focos do mosquito”, afirma.

“Antes a campanha era contra a dengue. Agora o Aedes já transmite três vírus, e pode ser mais porque ele é um transmissor universal. Então precisamos eliminar o mosquito para acabar com a doença. Enquanto não acontece isso, estamos desenvolvendo vacinas e pesquisas”, ressalta o ministro.

As Forças Armadas também participam das ações com a sociedade. “Estamos com cerca de 2 mil militares empregados em divulgações nas escolas. Isso deve alcançar cerca de 5 mil crianças, que poderão contribuir com o esforço nacional. No Paraná, estamos atuando em 22 escolas, nos municípios de Curitiba, Paranaguá, São José dos Pinhais e Araucária”, enumera o General Aléssio Oliveira da Silva, coordenador das Ações do Exército.

Envolvimento

A campanha movimentou a manhã da escola estadual. Para a diretora Iara Godoy, o evento permitiu que os alunos entendessem a dimensão do tema e dos cuidados necessários. “Embora a gente já trabalhe o assunto com eles há vários anos, em um evento como este a ação se intensifica”, acredita. “Agora ficou marcado. Toda sexta-feira vai ser o dia de um cuidado maior”, assegura.

Aluno do 9º ano, Bruno Rafael Gomes, de 14 anos, já sabe como prevenir a casa dele. “Nós temos muitas garrafas, então sempre deixamos todas de cabeça para baixo para não acumular água”, relata. “A gente limpa a tigela de água do cachorro e as calhas”, conta João Mutine, também de 14 anos.

Veículos

O ministro Ricardo Barros ainda entregou a chave de sete carros que apoiarão as ações nos municípios paranaenses de Paranaguá, Medianeira, Queda de Iguaçu, Paiçandu, Marialva, Sarandi e Ibiporã. Ao todo, 150 veículos foram distribuídos no Brasil. “O Paraná tem mais de 300 municípios infestados pelo mosquito”, contabiliza o diretor geral da Secretaria Estadual de Saúde, Sezifredo Paz. “No último ano, nós tivemos mais de 50 mil casos de dengue e mais de 60 óbitos que poderiam ser evitados. Não é apenas o esforço do poder público que vai conseguir prevenir essa ameaça. Nós dependemos muito de cada cidadão, e os estudantes têm um papel muito relevante”, aponta.

Já César Titton, secretário Municipal de Saúde de Curitiba, também ressaltou o papel da população nas medidas contra o Aedes. “Curitiba tem mais de 800 mil imóveis, entre casas, ambientes comerciais, escolas. Para combater o mosquito, não basta a ação das equipes de saúde. A gente precisa ter todas as pessoas mobilizadas, todas as semanas”, avalia.

A campanha nacional é destinada sobretudo à prevenção. Apenas 15 minutos por semana são suficientes para a vistoria de possíveis criadouros do mosquito, como pratos com vasos de plantas, lixeiras, baldes, ralos, pneus, calhas e garrafas.

Ministério da Saúde participa de mobilização #MosquitoNão no Paraná

Ministro Ricardo Barros participa da mobilização nacional de combate ao mosquito
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"Esses jovens são nossos novos agentes de combate ao mosquito”, afirma @RicardoBarrosPP durante visita à Escola N. Sra Fátima 
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O ministro @RicardoBarrosPP está em Curitiba visitando a Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima p/ as ações de mobilização do 
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O ministro @RicardoBarrosPP convida toda a população para a mobilização . Juntos podemos vencer o mosquito.
"Estamos pedindo p/ que professores orientem os alunos no último horário da sexta sobre o combate ao mosquito” @RicardoBarrosPP 
"Esse mosquito já transmite 3 vírus. Precisamos eliminá-lo para eliminar a doença”, ministro da saúde, @RicardoBarrosPP 
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Ministro @RicardoBarrosPP entrega 7 veículos no Paraná p/ auxiliar atividades de combate ao mosquito. 
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Min @RicardoBarrosPP fala sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito que transmite  e  
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Na escola N. Sra. Fátima, o objetivo é conversar c/ crianças e orientar sobre como eliminar criadouros. 
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Min @RicardoBarrosPP fala da importância da mobilização de todos para eliminar o mosquito 
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O Brasil não será derrotado por um mosquito. O remédio mais eficiente, disponível e ágil é combater o  @RicardoBarrosPP
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.@minsaude está colocando todos recursos financeiros, tecnológicos e humanos na luta em defesa da vida  @RicardoBarrosPP
O Lucas acredita que todos brasileiros podem combater o mosquito com cuidados permanentes em casa, nas escolas e trabalho. 
Douglas, estudante da Escola Nossa Sra. Fátima, fala sobre ação de mobilização  em sua escola no Dia de Combate ao Mosquito.



Ana Cláudia Felizola, para o Blog da Saúde

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