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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Conexão Brasília com o jornalista Olho Vivo Edmar Soares

Brasília, 9 de dezembro –

- PEC dos Precatórios: O Congresso promulgou ontem a proposta com os trechos consensuais entre Câmara e Senado, que libera R$65 bilhões no Orçamento de 2022, em parte para financiar o Auxílio Brasil. O Teto de Gastos passa a ser corrigido pela inflação de janeiro a dezembro.

-  De fora: Os trechos referentes ao parcelamento de precatórios não foram promulgados, pois receberam muitas modificações do Senado. Retornam à Câmara para revisão na terça-feira, podendo ampliar a folga fiscal para R$108 bilhões, segundo técnicos do Congresso.

-  Social: Uma mudança de última hora no artigo 4º da PEC dos Precatórios permitirá que o espaço fiscal aberto pelas mudanças no pagamento das dívidas judiciais e no cálculo do Teto, vinculado pelo Senado a gastos sociais, seja suprimido do texto, conforme apurou o Scoop By Mover.

-  Marco do Câmbio: O Senado aprovou o projeto na noite de ontem, permitindo que bancos e instituições financeiras brasileiros invistam no exterior recursos captados no país ou fora dele, além de facilitar o uso do real em transações internacionais. O texto vai a sanção.

-  Marco da Cabotagem: A Câmara pode votar hoje, a partir das 9h00, as emendas do Senado à proposta que libera gradualmente o uso de navios estrangeiros na navegação comercial entre portos nacionais sem a obrigação de contratar a construção de embarcações em estaleiros brasileiros.

- Criptoativos: A Câmara também aprovou o projeto que prevê a regulamentação, por órgão do governo federal, de serviços de ativos virtuais. O texto vai ao Senado, que fará audiência pública sobre criptomoedas a partir das 9h00.

-  Emendas: O Senado também pode votar o projeto que exclui recursos de emendas parlamentares de bancada do Teto de Gastos imposto a estados em crise fiscal.

-  Eletrobras: O ministro Aroldo Cedraz, relator do processo de privatização da Eletrobras no Tribunal de Contas da União, TCU, disse que deve trazer o julgamento do caso de volta para a pauta do plenário da corte na próxima quarta-feira.

- Bolsonaro: A desaprovação ao presidente oscilou, na margem de erro de 1,8 ponto percentual, de 57% para 54%, segundo pesquisa PoderData divulgada hoje. A aprovação de Bolsonaro se manteve em 22%, enquanto a avaliação regular subiu de 16% para 20%.

-  PSDB: Em meio à insatisfação de uma ala com a vitória do governador de São Paulo, João Doria, nas prévias, a cúpula tucana já contabiliza que pelo menos 15 deputados devem migrar para siglas da base governista em abril, na janela partidária, reporta o Valor.

-  Lula-Alckmin: O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin pode se desfiliar do PSDB e ficar sem partido, adiando a decisão de entrar no PSB, informa Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Alckmin está sendo aconselhado a seguir esse caminho para evitar que a costura para ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fique atrelada a disputas regionais entre PSB e PT.

-  Tendências: O movimento, diz a colunista, facilitaria a aliança Lula-Alckmin, e o petista sinalizaria de forma ainda mais clara que deseja ter o ex-governador como vice, independentemente da legenda à qual ele se filiar.No entanto, o ex-governador não se sente muito confortável fazer parte do grupo petista. Alguns conselheiros dizem que será suicídio para  Alckmin uma possível aproximação do grupo que se configurou como o mais corrupto da história do país.

- PSB-PT: Em reunião ontem, em Brasília, dirigentes estaduais do PSB se posicionaram a favor de uma federação partidária entre PSB e PT pelos próximos quatro anos, afirma ainda o Valor.

-  Propaganda política: O Senado aprovou ontem o substitutivo da Câmara ao projeto que restabelece a propaganda gratuita dos partidos políticos no rádio e na televisão. O texto seguirá agora para sanção. A propaganda partidária, diferente do horário eleitoral, é uma transmissão anual a que têm direito todos os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral.

Edmar Soares

DRT 2321

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