O presidente eleito Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) ganhou na noite de ontem um apoio inesperado para
manter em R$ 600 o valor do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa
Família. Gilmar Mendes concedeu liminar a um pedido da Rede autorizando o
relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a incluir na peça
um crédito extraordinário para o benefício além do teto de gastos, mesmo que o
Congresso não aprove a tempo a PEC da Transição. A manutenção dos R$ 600
garante ao cidadão o “mínimo existencial” previsto na Constituição. (Globo)
Lula se reunião ontem com Lira
para negociar com o Congresso para tentar destravar a PEC. O deputado prometeu
pautar para votação amanhã, embora ainda não estejam garantidos os 308 votos
necessários, em dois turnos, para a aprovação. Sem a liminar, a PEC teria de
ser aprovada até o dia 22, quando deve ser votado o Orçamento da União.
(Metrópoles)
Na mesa de negociações os cargos no futuro governo e a votação do orçamento secreto. O STF deve concluir hoje, véspera do recesso judiciário, o julgamento sobre a constitucionalidade das emendas do relator, o orçamento secreto. O placar está 5 a 4 contra essa modalidade, e parlamentares ameaçam retaliar caso percam sua principal ferramenta de fisiologismo. Ao mesmo tempo, aliados e até adversários vêm pressionando Lula por um naco do poder. (g1)
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