Os demais casos foram
reportados por: Argentina (85), Bahamas (3), Canadá (113), Chile (11), Colômbia
(230), Costa Rica (10), Cuba (1), Curaçao (1), México (20), Peru (2) e Uruguai
(9). No dia 1 de novembro, data em que a atualização epidemiológica
anterior foi publicada, a Região das Américas havia confirmado 11.487 casos de
sarampo. Em 25 de setembro, foram 6.541 casos. Em 7 de agosto, 2.927 casos. Em
18 de junho, 1.722 casos.
Para ajudar a controlar a propagação
dessa doença, a OPAS tem facilitado a compra de vacinas por meio de seu Fundo
Rotatório. Somente para o Brasil, por exemplo, foram enviadas neste ano
23.952.000 doses das vacinas dupla (contra sarampo e rubéola) e tríplice viral
(contra sarampo, rubéola e caxumba). Esse mecanismo de compras internacional
tem simplificado a carga administrativa e burocrática para os Ministérios e
Secretarias/Departamentos de Saúde de 41 países e territórios, ajudando-os a
avaliarem suas necessidades e assegurarem produtos de alta qualidade e nos
menores preços do mercado, de forma contínua.
O Fundo Rotatório da OPAS
também oferta 46 tipos de vacinas e apresentações, pré-qualificadas pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), e disponibiliza 29 produtos da cadeia de
frio e seringas. Além disso, conta com um fundo de capitalização no valor de
196 milhões de dólares, que é uma espécie de linha de crédito sem juros para
apoiar os países em momentos de emergência.
Acesse a íntegra da
atualização epidemiológica com dados fechados em 13 de dezembro de 2019:
em espanhol ou inglês.
Meta
O Brasil ultrapassou recentemente a meta de 95% de cobertura
vacinal da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) com a primeira dose,
recomendada pela OPAS, a OMS e o próprio Ministério da Saúde do país, para
crianças de até um ano de idade. No total, 99,4% delas estão vacinadas. Esse
desempenho foi alcançado por meio da intensificação das ações de vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde
do Brasil, o resultado é o melhor dos últimos cinco anos com a primeira dose da
vacina, embora oito estados e o Distrito Federal ainda não tenham atingido a
meta mínima de 95%: Pará (85,4%), Roraima (87,9%), Bahia (88,9%), Maranhão
(90%), Acre (91,4%), Piauí (91,9%), Distrito Federal (93,7%), São Paulo (93,9%)
e Amapá (94,9%).
Recomendações
A Organização Pan-Americana da
Saúde tem orientado seus Estados Membros a: manter a cobertura vacinal da
população-alvo em ao menos 95% (com duas doses da vacina, segundo calendário
vacinal de cada país), manter ações de vigilância epidemiológica, prestação dos
serviços de saúde, e comunicação efetiva no setor saúde, na comunidade e em
outros setores, a fim de aumentar a imunidade da população e detectar/responder
rapidamente a casos suspeitos de sarampo.
O organismo internacional
ressalta ainda a importância de se vacinar populações em risco, como
profissionais de saúde, pessoas que trabalham nas áreas de turismo e transporte
(hotelaria, aeroportos, motoristas de táxi, etc.) e viajantes internacionais,
bem como identificar fluxos migratórios do exterior (chegada de estrangeiros) e
fluxos internos (movimentos de grupos populacionais).
Além disso, a OPAS pede aos
países quem implementem um plano para imunizar migrantes e residentes nas
fronteiras de alto trânsito, priorizando populações em risco.
A Organização também recomenda
aos países que orientem todos os viajantes internacionais, com idade a partir
de 6 meses que não se vacinaram ou não possam comprovar a vacinação, a
receberem as vacinas contra sarampo e rubéola. A vacina deve ser administrada
pelo menos duas semanas antes da viagem para as áreas com transmissão de
sarampo.
Crédito da foto:
fotohay/Shutterstock.com
Fonte: OPAS/OMS Brasil
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